Minha viagem à Mendoza (parte 2)
Chegou o momento de começar a falar da parte mais importante do planejamento para uma viagem a Mendoza, a visita às bodegas. A primeira coisa de que devem estar avisados é: não deixem para agendar as visitas muito próximo à viagem!!! Principalmente se for acontecer durante feriados. Cometi esse erro e passei um aperto para conseguir agendar a visita às minhas vinícolas preferidas (algumas não tinham mais vaga). Quem salvou minha pele foi a Cristina da consultoria de turismo Peter Plans.
Vou até abrir parêntesis para falar sobre eles (e não é jabá). O trabalho desenvolvido pela Peter Plans é muito bacana, eles ajudam os turistas que vão à Mendoza a montar seus roteiros, auxiliando inclusive na marcação das visitas às bodegas. Um serviço super útil e o melhor, é gratuito
Voltando ... então, tivemos que optar por quais bodegas iríamos visitar (existem centenas!). Pode-se dizer que existem três tipos, as bem grandes como a Trapiche, outras médias como Achaval Ferrer e aquelas que podem ser chamadas de bodegas boutique ou de garagem como a Carmelo Patti ou a Carinae. E em nosso roteiro fizemos uma mescla desses três tipos e o resultado foi muito bom. Em quatro dias de viagem conhecemos 14 produtores e experimentamos 89 rótulos diferentes contando com os vinhos degustados durante as refeições.
Nossa tática foi agendar três ou quatro vinícolas por dia, dependendo da distância a ser percorrida. Nossas visitas começavam às 9h30 e só voltávamos ao hotel um pouco antes do jantar (a última visita geralmente era às 15h30 ou 16h). Outra dica preciosa para vocês é ter bastante cuidado com a distância entre as bodegas. Tente agrupá-las por região. E mesmo fazendo isso acabei chegando atrasado em algumas das visitas.
Outra coisa dica interessante é escolher almoçar nas vinícolas, pois, existem algumas com ótimos menus. Aí você já aproveita para experimentar os vinhos durante a refeição.
Para vocês terem uma ideia, esse foi o meu roteiro:
Dia 1: Mendel, Susana Balbo (almoço) e Pulenta Estate
Dia 2: Matervini, Achaval Ferrer, Lagarde (almoço) e Carmelo Patti
Dia 3: O’ Fournier, Monteviejo, La Azul (almoço), Andeluna
Dia 4: El enemigo, Carinae e Zuccardi.
Ah, não se esqueça de conferir os dias de funcionamento das bodegas, algumas não funcionam no fim de semana e em feriados.
Nos próximos posts falarei quais foram as visitas que mais gostei.
Fotos de Emília Cambraia (uma das minhas amigas gravidinhas que nos acompanhou na viagem)